terça-feira, 29 de setembro de 2009
O meu pai
Decidiu morrer, deixou de comer, despediu-se de toda a família, excepto de mim, que me recusei a ir lá para esse fim.
Não tinha qualquer problema físico. Foi invadido por uma tristeza enorme ao pensar em tudo o que já passou e sofreu, em tudo o que queria ter feito e que talvez já não conseguisse fazer...
Teve que ser internado no hospital de Castelo Branco, onde permaneceu algum tempo.
Actualmente já se encontra recuperado.
Depois disso preocupo-me em ir vê-lo mais vezes e em lhe mostrar como ele ainda pode fazer imensas coisas. Porque pode mesmo!
Ele sempre foi uma pessoa extremamente dinâmica e felizmente já voltou a ser.
Há uns tempos criei-lhe um blogue (http://domingosteixeira.blogspot.com/), para o entusiasmar e, embora ainda não tenha publicado muito, já o fez e, sem ajuda!
Também preencheu sozinho os dados do perfil.
Só ainda não publicou mais porque, felizmente, voltou às muitas actividades que sempre lhe encheram os dias.
Recentemente disse-me que ia criar o Curriculum e que depois me pedia ajuda para o colocar on-line.
Criou tudo sem ajuda. Apenas dei uns retoques finais na formatação, criei o PDF e coloquei on-line aqui (http://sites.google.com/site/domingosccteixeira/)
Como já todos perceberam, tenho uma enorme admiração pelo meu pai.
Quando enfrento grandes dificuldades e preciso de lutar e me esforçar mais, é sempre ao exemplo dele que recorro.
Ele tem sofrido grandes golpes ao longo da vida. Talvez um dos piores tenha sido perder tudo em Moçambique e ter que vir recomeçar tudo de novo, em Portugal, com duas filhas já crescidas.
E mais não digo, para não ser maçadora. Mas não queria deixar de partilhar convosco a alegria que sinto pela recuperação do meu pai. Ele tem quase 71 anos!
Dêm uma voltinha pelo blogue e pelo Curriculum dele, se quiserem saber mais um pouco.
Mas para saber mesmo como ele é, só conhecendo-o...!
Abraço
São
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Andorinhas...
Estou sem palavras…
Quantos de nós faríamos algo comparável? Com verdadeira dedicação e amizade?
Claro que nos sentiríamos obrigados a fazê-lo por qualquer um da nossa espécie, já que mais não fosse pelas convenções sociais, para “não ficar mal vistos”…
Mas com verdadeiro amor/amizade?
Com verdadeira compaixão?
E o que é mais forte? O que mais nos impulsionaria a agir? A compaixão? O amor? A amizade?
Até onde seriamos capazes de ir? Chamar uma ambulância? Esperar que ela chegue? Trazer alimentos? Confortar? Arriscar a nossa própria vida?
E faríamos isso com qualquer pessoa? Ou seria diferente consoante o sentimento que nutrimos pela pessoa?
Então e por um animal? Teriamos compaixão?
E se fosse um outro ser vivo? Uma planta?
Ou um não vivo?
Será que temos compaixão pelo meio em que vivemos? Que nos permite viver? Pelo nosso planeta? Por nós próprios?
Isto tudo nos faz pensar, certo?
Tudo está interligado! Os nossos actos influenciam tudo e todos.
Não nos demitamos de fazer a nossa parte, pelo nosso próprio bem (já que mais não seja…)!
sábado, 19 de setembro de 2009
Sorrir
Que consigamos todos oferecer um sorriso a toda a gente!